Google translate

Grande Loja Simbólica da Lusitânia condena obrigação declarativa sobre pertença a organizações ditas discretas em audiência parlamentar

158e1cb3-9c93-48c2-829b-f9cbc48eab88.jpg

A Grande Loja Simbólica da Lusitânia esteve presente na audiência parlamentar, que se realizou esta sexta-feira na sala do Senado da Assembleia da República, para manifestar a sua oposição aos projectos-lei do PSD e PAN, que procuram limitar a liberdade de políticos e altos cargos de administração pública obrigando-os a declarar a sua pertença a sociedades ditas discretas.

Em representação da Grande Loja Simbólica da Lusitânia , esteve a comitiva composta pela Grande Chanceler, Conceição Inácio, a Presidente do Tribunal Maçónico, Sofia Marques e o Responsável das Relações Externas, Mário Ferreira.

e116f575-be27-4147-b015-cee0d21b1d5a.jpg 152cc484-3318-49a3-8fe9-07e5a6a7af1b.jpg

 

A Grande Loja Simbólica da Lusitânia em uníssono com a Grande Loja Simbólica de   Portugal, o Grande Oriente Lusitano, a Grande Loja Legal de Portugal/Grande Loja Regular, o Grande Oriente Ibérico e a Associação dos Juristas  Católicos, opôs-se veemente à obrigatoriedade de declaração. Numa só voz, a Maçonaria Portuguesa revelou que esta obrigação era comum nos regimes ditatoriais, violando direitos e liberdade de convenções internacionais e da Constituição, algo de natureza manifestamente antidemocrática e inconstitucional.

A Grande Chanceler reforçou ainda que uma declaração obrigatória “não traz valor democrático acrescentado” e que em nada contribui para uma maior transparência, conforme argumentado pelos partidos políticos envolvidos na elaboração dos projectos-lei. Recordou ainda, que a Grande Loja Simbólica da Lusitânia subscreveu a carta enviada ao Presidente do Parlamento Europeu, David Maria Sassoli, conjuntamente com a Grande Loja Simbólica de Portugal.